Re-re-relatório!

Olá!
Entrei em um segundo Delay pra postagem, mas dessa vez não é por problema. xD
Mas do mesmo jeito peço desculpas, eu estou trabalhando em umas postagens as quais preciso revisar os temas, ao mesmo tempo que estou elaborando um sorteio para os leitores. xD
Mas vamos com calma que eu quero fazer tudo direitinho. Apesar de não ter muitos seguidores, eu acompanho pelas estatísticas que tem um povo que visita o blog diariamente, eu agradeço muito por isso, é legal saber que tem gente que acompanha o blog e fica esperando novas postagens. Vou gratificá-los com o sorteio. Promessa, hein? ;D

Vou revelar pra vocês que consegui colocar minhas mãos no jogo Nightmare House 2. Mas, não tive muito tempo pra analisar o jogo afundo, tirar prints, interpretar um pouco mais e conhecer a história e a dinâmica do jogo direto da fonte pra elaborar os textos e as analises. Mas já posso afirmar que é um daqueles MODs que você não pode ficar sem jogar e que merecia se tornar um jogo individual de tão bem feito que é. Mas aguardem mais de Nightmare House 2 nas próximas postagens.
Espero que gostem de tudo que estou preparando e entendam tudo certinho.
Vejo vocês mais tarde. ;D

The Walking Dead e toda psicologia que envolve a série.

Olá!
Devido um problema na minha agenda e depois com o html do blog, as postagens ficaram mega atrasadas, não sei se vocês deram falta, mas agora esta tudo bem, estou aqui, pode parar de chorar, Madeline.
Deixando claro que vou falar sobre a série, que marca o seu retorno pro dia 12 de Fevereiro com a segunda parte da Segunda Temporada. E não da HQ. Mais pra frente posso até falar da HQ com vocês, sei lá, depois que terminar de ler tudo que eu ainda tenho pra ler. Brincadeira, não é muita coisa. Mas vocês vão saber.
Enfim, indo ao assunto, se você é um daqueles que claro, ouviu falar da série mas nunca levou a sério nem nunca teve curiosidade de ver por algum motivo não tão suficiente, como o fato de se tratar de uma série que gira em torno de um apocalipse zumbi, vá por mim meu amigo, você cometeu um erro muito grave. Não é só mais uma série baseada em filmes de zumbis que gira em torno de "Pegue armas, faça um abrigo, exploda miolos", The Walking Dead vai MUITO além disso de uma maneira muito inteligente e realista. Você se prende se coloca no lugar como você nunca fez em nenhum filme de zumbi antes, pois nada que tenha a temática "Zumbis" conseguiu ter uma profundidade tão grande quanto The Walking Dead, não é atoa seu sucesso. E se você for mais um daqueles que criticam The Walking Dead por ter "miolos de menos", por favor, tentem entender o raciocínio que tentarei passar pra vocês agora pois a psicologia que envolve a série é algo único!

Temos como o protagonista da série o mesmo da HQ, Rick Grimes, um sheriff de King County, Georgia. Rick é um bom pai, bom amigo, um homem de consciência. Um líder nato. Mas a coisa não permanece no clichê como vocês devem estar imaginando. Após ser ferido em um conflito durante seu plantão, Rick entra em coma logo no inicio da queda do mundo e do surgimento dos mortos-vivos. Quando ele acorda do coma, ele nota que o hospital foi abandonado as pressas, e ele foi deixado pra trás como se já estivesse morto. Rick  ainda fraco faz sua caminhada pra fora do hospital com o desejo de encontrar seu filho e sua esposa.

Rick, claramente nota que as coisas estão diferentes e que algo sério aconteceu, logo dando de cara com uma zumbi sem a metade do corpo(que por curiosidade, tem a própria web-série pra mostrar o que aconteceu). Mas Rick, no ponto total de uma mente confusa, só consegue manter o foco na sua vontade de encontrar sua família, alias, é o que qualquer um faria. Chegando a sua casa e a encontrando vazia, Rick finalmente começa a cair em si. Sua família sumiu, algo aconteceu, todos fugiram e ele não tem respostas. Ao ser encontrado por um homem e seu filho, que o ajuda entender um pouco sobre o mundo atual e o que aconteceu e sobre como funciona os mortos-vivos, chamados de Walkers(errantes), Rick parte para encontrar sua família.

Me referindo como a série se refere a eles, os "errantes" são o tipo clássico de zumbi: lentos, resistentes, insistentes e fortes em alguns termos. Fico feliz pois a série não usa o tipo zumbi conhecido como Zumbi 2.0. Que são aqueles do Madrugada dos Mortos, Dead Set, Extermínio que correm, pulam mais de 2 metros, são rápidos, socam, puxam, seguram coisas, mas claro, são bem menos resistentes. Os clássicos como o nome já diz são... clássicos! xD
E também não faz sentido um corpo morto e apodrecido sair correndo, socando e pulando por ai. Na minha opinião é exatamente assim que eles devem ser, resistentes e lentos. Eles seguem a regra principal do tiro da cabeça. Uma coisa legal dos errantes é o destaque que deram à sua audição, um disparo da arma pode atrais praticamente todos os errantes de um quarteirão inteiro. Sendo assim, os sobreviventes só podem usar as armas em momentos críticos para que não provoquem a própria ruína ou entreguem sua posição, tendo que usar o cérebro para evitar seu avistamento por errantes ou eliminá-los sem chamar a atenção dos outros.

A série realmente começa no momento em que Rick ajuda os membros de uma caravana e logo se alia a ela e descobre que o líder da caravana é Shane, seu melhor amigo e parceiro na polícia como Sheriff, que também manteve a família de Rick a salvo. Shane no entanto, não fica muito feliz com o retorno de Rick, pois havia se aproveitado do espaço vazio deixado no coração de Lori(esposa de Rick) que achou que havia perdido seu marido. Quando de repente, Rick surge com os outros membros da caravana, é iniciado todo drama por trás do apocalipse. O drama toma parte principal da trama, pois se trata de seres humanos com suas emoções a flor da pele, tentando se ligar a suas memorias do mundo antigo. Você verá reações desesperada, verá os protagonistas fazendo coisas que no final nem eles entendem o porque, e o mais importante, você os verá sendo humanos. Fazendo coisas que você faria.
Todas essas regras do novo mundo, somada à necessidade de sobreviver e manter seu grupo a salvo torna The Walking Dead de fato, diferente.

The Walking Dead aborda pontos que nenhum filme, série de zumbi ou qualquer coisa que gire em torno de pessoas tendo que sobreviver a uma catástrofe ou monstro veio a abordar, que é como sua mente funcionaria ou seu psicológico ficaria quando de repente caísse a ficha que tudo isso realmente está acontecendo de verdade. Há monstros lá fora, poucos lugares estão livres, não há mais TV, as pessoas estão todas loucas ou ficando loucas e se há mesmo esperança, onde ela está?
Não há respostas, e a única coisa que os mantém vivos é a esperança de encontrar algum lugar seguro para se manter ligado às memórias. Não há o clichê de surgir um carinha com todas as respostas explicando de onde veio, como aconteceu e como curar. Na vida real, você também não teria respostas. Os personagens perdem a humanidade em certos pontos, se tornam vilões ou ficam cada vez mais confusos sobre o que fazer. O mundo já mudou e lentamente os muda e o fato deles não aceitarem isso mexe com seu psicológico, deixando a pessoa que está assistindo como testemunha das inesperadas mudanças. Pessoas boas se deixando levar pelos seus instintos assassinos, os que eram um problema se tornando seus melhores aliados e sem lei ou regras para determinar o que é permitido ou não.

Haverá episódios onde o foco não vai ser o combate com os errantes, mas sim para a preparação e a resolução dos conflitos internos de cada personagem. Alias, você coloca um grupo de pessoas até então desconhecidas que de repente precisam trabalhar juntas. Nem sempre elas concordam umas com as outras, há diferenças e um foco pra cada personagem, mas se quiserem ter uma chance, elas precisam estar juntas. Os protagonistas também não estão livres, a qualquer momento um pode morrer, ser deixado pra trás, se sacrificar pelos outros. Ninguém está a salvo, deixando um ritmo de tensão em todos os momentos que a caravana dá de cara com algum perigo. Você nunca sabe o que está por vir e cada personalidade há sua complexidade, sendo mais destacada a de Shane, que é um personagem muito bem trabalhado e de uma complexidade única, e que as pessoas insistem em tratar como um vilão de alguma novela da Globo. Por favor, tentem entender o papel de Shane como mal necessário e uma representação do novo mundo sem regras e irão ver que faz sentido sua presença ali e que ele foi fundamental pro desenvolvimento novo da série, independente do que ocorre com ele nos quadrinhos.

""Have you seen a little girl? Short, black hair. Seven years old... Oh wait"

The Walking Dead é definitivamente diferente de tudo. Os "Mortos Andantes" na verdade não são os errantes, e sim os sobreviventes. Os que se negam a notar que o mundo mudou, e lutam por um lugar onde eles possam encontrar esperança e paz, pelo menos até as coisas se ajeitarem. Você não vê a jornada de atores pela sobrevivência, mas sim representantes de pessoas como você diante de um mundo coberto por criaturas sanguinárias as quais você não entende, não tem respostas mas foram pessoas que você pode ter conhecido antes, e que você pode se transformar em uma delas a qualquer momento. Tudo é questão de ponto de vista, não assista a série exigindo que ela satisfaça seu desejo por miolos voando, assista entendendo tudo que ela quer passar, toda psicologia da série, que foi o que mais me agradou. Recomendo a todos sem medo, assista com os amigos, com a namorada(assisto sempre com a minha ;D), sozinho mas assista. É uma ótima série que na minha opinião, merece mil vezes mais atenção.

No momento, graças a crise na internet com downloads, o S.O.P.A. e etc, não há maneira de disponibilizar download. Mas fiquem ligados no blog Walking Dead BR

para mais informações sobre tudo da série e fiquem ligados na Fox, pois provavelmente haverá uma maratona da primeira temporada completa e a primeira parte da segunda antes de ocorrer a estreia da segunda parte e recusem imitações. ;D
As imagens da postagem também são todas da galeria do site, agradeçam por mim visitando e curtindo eles. :D

Desculpem mais uma vez pelo atraso nas postagens, Axelz está de volta e valeu mesmo gente. ^_^'

FPS considerados bons para Multiplayer e minha crítica sobre eles. [Parte 2]

Uh, huh!
Provavelmente você conhece esse, todos conhecem esse. Combat Arms, um FPS onlines mais famosos, seus amigos vivem falando de Combat Arms, sempre tem um amigo do grupo que ama Combat Arms. As cocota tudo curte Combat Arms!
Certo, e venho a admitir, Combat Arms realmente é muito bom. E claro que ganhou um bom público como quase todos os jogos da Level Up. E nem todo mundo consegue jogar Counter Strike online, partindo pro popularmente chamado de CA pra ter uma partida com os amigos. Alias, CA é um ótimo jogo pra você marcar com os amigos, criar uma sala colocar a senha mais difícil da cidade pois ai sim, você irá se divertir.

Ah, você deve estar se perguntando o porque da senha? Na verdade, eu sei que você não estava se perguntando isso, foi só um pretexto pra eu entrar no assunto. Alias, se você joga CA, ou ao menos tentou, ou já viu seu amigo jogar, você sabe que eu estou pra falar isso desde o inicio do post. Safadão.
Ok, vamos direto ao assunto: HACKS, vos digo, HACKS E MAIS HACKS!!
O jogo foi morto. O que poderia ser uma experiência Multiplayer incrível foi transformada em algo incrivelmente frustrante e sem nome. Só é possível se divertir no jogo tendo amigos com quem jogar todos os dias, o suficiente pra encher uma sala se quiser a experiência completa. Algo que é bem difícil, tornando a coisa novamente frustrante. O caso é o seguinte, todo o tipo de Hacks, e eles são de extremo fácil acesso, bastando só uma pesquisa no Google. Sendo um jogo com um esquema evolutivo, pra alguns Hacks são de extrema necessidade pra poder ganhar um nível patente alto, tendo acesso a melhores armas e tendo uma ficha de status com estatísticas boas, e até pra completar facilmente missões ganhando recompensas. Os hacks vão da possibilidade de voar e atravessar paredes até um hack incrivelmente irritante que também é o mais usado, não sei como chamá-lo,  mas descrevendo, o adversário começa atirar no chão, e nisso ele acerta a cabeça de todos do seu time, instantaneamente, sem chance coerente de revidar sem ser dando kick.

Mas antes isso adiantasse alguma coisa, o elemento é livre pra entrar na sala de novo a hora que quiser, sendo que até pra dar kick é uma coisa frustrante, é feita uma votação pra ver se o kick é aprovado pela galera que estar jogando. E muita vezes o time que o cara está indiretamente auxiliando e levando a vitória(visando somente benefício próprio, claro), as vezes curte a vitória fácil, pois claro, ganharam experiência e patente, e logo eles votam contra a expulsão do Hacker, fazendo muita vezes que ele permaneça no jogo e o time dele ganhe. E se você tiver feito bons resultados honestamente, tudo que vai lhe restar vai ser um print se você lembrar de tirar. Jogadores conhecidos como Elite têm prioridades como moderadores da sala e podem expulsar o filho da mãe da sala em segundos, funcionando como um equivalente a Dungeon Master. Mas lembram da famosa frase de Ben Parker? "Com grande poder vem grande responsabilidade"? Então, a grande maioria dos Elites nunca ouviram falar dela.

"Oh yeah! Tiro na noz!... Perai-"

Eles, por sua vez, usam sua habilidade de kick livre e de total controle da sala para benefício próprio. Como por exemplo dar kick em um jogador que ele julga estar atrasando o time, ou em algum jogador do outro time que claramente é melhor que ele no jogo, ou até mesmo um iniciante acaba por dar a sorte de conseguir matá-lo mais de uma vez seguida. Juro que não sei quais são piores, Elites ou hackers. Mas uma coisa é certa, os dois são os motivos de um jogo com uma mecânica tão inteligente e um sistema evolutivo tão atraente ser conhecido como um jogo ruim.

Os níveis são definidos como patentes, a sua patente determina que tipo de arma, armadura, camuflagem, granada e vários outros itens você pode usar. Liderar a sala, ter um bom frag e ajudar sua equipe a ganhar o jogo lhe dão experiência que te ajuda a subir de patente. Há também um sistema de melhorar suas armas, adicionando equipamentos, mira, supressor e etc. Há outros personagens além dos padrões, que só podem ser adquiridos por via de dinheiro real, assim como armas e equipamentos especiais. Mas pra que tudo isso com vários hacks a sua disposição, não é mesmo?
O estilo do jogo é um shooter normal, seguindo os mesmos controles básicos e a mecânica de peso de armas, que influência na sua velocidade, nada de novo nesse ponto, deixando que seus equipamentos determinem as diferenças sua velocidade, sua energia em alguns casos e facilidade de se esconder e oferecer dano, o resto é de suas habilidades.
Tem uma interface fácil de mexer e bem "simpática" tem pessoas de bem e que só querem jogar de acordo com as regras, pena que os Hackers são a maioria e não exagero. Você dificilmente conseguirá terminar o jogo sem que algum Hacker atrapalhe um pouco, se conseguir, conte a seus amigos eles iram lhe invejar.
O povo que continua a jogar até hoje realmente é somente devido ao sistema de evolução "viciante". Você visa sempre ser o melhor, pegar novas armas, conseguir mais dinheiro pra aprimorar tudo, mas isso tudo não adianta nada quando surge um Hacker e acaba com o jogo ou um Elite e te kick por pura dor de cotovelo.
Se podem escutar meu conselho, vos digo, fiquem longe de Combat Arms. Foi frustrante pra mim, e vai ser frustrante pra você.
E enfim, concluo aqui a lista de FPS considerados bons para multiplayer e que na minha opinião.. não são tão bons assim. Se houver uma, até a parte 3! xD

FPS considerados bons para Multiplayer e minha crítica sobre eles. [Parte 1]

"Ow, ow ow! Tira essa Lambda daí que vocês são muleques!!" 

Olá!
Esses dias eu tava dando uma outra olhada nos FPS que eu jogava antes e também tava a procura de um FPS legal pois estava com saudade de algum. Quando a gente pensa nisso, como não lembrar dos tempos de 2006/2007 que Counter Strike era lenda nas Lan Houses?
Você se reunia com seus amigos, ia pra Lan House e todos jogavam juntos na mesmo time contra os outros, ocorria os desentendimentos, os famosos X1, X3, X-Picanha. Era bem divertido.
Como incluído no meu recém comprado Valve Complete Pack tem praticamente todos os CS incluído, fui matar a saudade do famoso 1.6, que vi que era o mais jogado até hoje por vários BRs. Menos pela Luiza, que está no Canadá.

 

Sinceramente não sou um cara ruim em FPS, na verdade sou consideravelmente bom, em muitos. Não demoro pra pegar o jeito e só saber como funciona o esquema de mira e da movimentação e logo estou fazendo ao menos algum estrago independente de ser em joystick(Bons exemplos como Black, Time Splitters, Medal of Honor, Calofidãti) como no mouse/keyboard. Porém, um jogo que não consigo mais entender como funciona é Counter Strike. Fazendo anos que não jogo, e passando a ser acostumado com outros FPS mais atuais, eu claro que comecei do zero nas habilidades, completamente noob, morrendo atoa. Mas claro, normal. Ou pelo menos seria normal se você tivesse alguma brecha pra erros. Se você é como eu, e quando a moda do CS esfriou você parou de jogar, uma dica: Não tente voltar a jogar.

Já na minha primeira hora de jogo, reparei em muitas coisas que não reparava naqueles tempos. O sistema do Counter Strike 1.6 é atrativo, porém, bem falho e insuficiente em vários pontos.
O que muitos dos que jogam desde aquela época da moda CS nem reparam por estar bem acostumados ao jogo, é que a mira é completamente desfuncional, infiel e nada mais é que uma coisinha na tela pra você ter uma noçãozinha de onde você está apontando. "Nada a ver, Axelz, varo milhões de cabeça com o auxilio da mira!". Certo, mas você reparou que em qualquer jogo lançado desde a primeira versão do Source Engine pra cá, se você mirar na cabeça do adversário, o tiro REALMENTE vai pra cabeça do adversário?
Pois é, com CS isso não ocorre. Só se você tiver colado no seu nobre inimigo, o que nunca ocorre em nenhum tipo de FPS(a não ser que você se aproxime sem o inimigo perceber, claro).
Há na verdade um esquema na mira pra você conseguir acertar os inimigos, com algumas armas você tem que mirar no pescoço, outras você mira no ombro, algumas você mira no pé e tchau cabeça. O caso é, alguém que não joga há pelo menos 1 ano nunca vai entender o funcionamento real de todas as armas(claro, excluindo a AW que não tem nenhuma complexidade.) e se você não entender o esquema da sua arma pra aplicá-lo no seu gameplay como se fosse algo tão simples pra você quanto piscar, você já não vai ter muito lugar no jogo.

"Aposto que ele ainda errou."

E então, entramos em outra questão: Tenha em mente que definitivamente você não vai ter tempo nem chance de aprender o esquema das armas pra ser considerado um jogador de verdade e liderar frags nos servers.
Vamos imaginar que você é iniciante ou só jogava lá em 2007 e vai matar a saudades, comprou CS no Steam, vai ter acesso a praticamente 1 milhão de servers, e o steam já coloca você na primeira pagina com vários servidores BRs. Alias, os BRs dominam os servers de CS 1.6. Logo, você se empolga. Você clica em um server com vaga, baixa o necessário e entra no jogo. Se não levar um kick quase instantâneo(sendo vários os motivos pra isso, todos incrivelmente idiotas como não ser conhecido do grupo que ta jogando, por não ter um nick de alguém que frequenta o server normalmente, ping(!) ou por não ter tag de clan ou algo assim), você entra no jogo mas acaba por ser morto rapidamente. Pois claro, os outros tem muito mais habilidade que você pelo tempo que jogam, pelo costume com o jogo. E em alguns casos, quando você entra no servidor, você recebe só a quantia inicial de dinheiro($800) só dando pra comprar alguma arma Low-Tier. E os outros já tão com arma comprada, carregada e com colete e granada. Tudo aponta ser normal sua primeira morte, mas agora começa as chatices.
Em alguns servers você leva kick se morrer no primeiro round sem ter matado pelo menos um do time adversário(o número varia), o que não minha opinião, é incrivelmente desnecessário pro povo que nunca jogou Counter Strike e quer começar, visando que logo de cara começando o jogo, você é obrigado a conseguir matar na pistola e sem colete pelo menos um jogador mais habilidoso que você, que já tá com arma Third-Tier e colete comprado se quiser permanecer no server.
E as vezes quando notam que você morreu três ou quatro vezes e não matou ninguém, você dá adeus a sala. Alguns até colocam na plaquinha de aviso do porque que você levou kick como: "Sem iniciantes". Caloroso não?
Vai por mim eu tive que me matar pra conseguir voltar a pegar o jeito e me adaptar a essas regrinhas de gerico sem levar kick.

Claro, que não tem só servers ruins. Há também servers bem amigáveis que te aceitam de boa, os jogadores são bem habilidosos entendem do jogo. Já até tentei jogar com alguns amigos em servers assim pra matar a saudade. Porém, há "falhas" na mecânicas do jogo que não deixa os iniciantes ou os que tão voltando ao se sentirem a vontade pra errar que é a questão da rapidez das mortes, ou insuficiência na resistência. Dando um exemplo: COD: Modern Warfare 3 no multiplayer, você encontrar o inimigo, você corre pra cima, atira, mira, se esconde, carrega, dá a volta, surpreende, joga granada. Você tem um tempo pra errar ou tentar resistir a morte, usar o cérebro e pelo menos consegui matar "noobmente" o seu inimigo. Independe de estar iniciando agora ou não, você tem uma chance de cometer seus erros e aprender a sincronizar sua maneira de agir em FPS com a do jogo que você joga, independente de qual FPS seja. No CS, você encontrar o inimigo, se você não acertar a cabeça dele em menos de 1 segundo ou 2 no máximo ele acerta a sua e o jogo roda em cima desse esquema faroeste. Cadê o combate? Aquela construção de tática inicial que te ajuda a saber como o jogo funciona e que na minha opinião, é o que caracteriza um FPS?
E nem adianta treinar com bots, pois quando você chega na coisa real, não tem nada a ver. Sei disso desde meus tempos de Lan House em 2007. xD
Resumindo, "Counter Strike" deveria se chamar "Headshot: The Game", pois basicamente o jogo só gira em torno dar Headshot e não em "trocar tiro", pois dificilmente você vê uma morte por troca de tiro normal ou por via de alguma tática(Como era o que eu via nos tempos antigos e buscava tirar a saudade agora). Tanto que você nunca vê alguém jogando por opção com outra arma sem ser as famosas "AK, Colt e AW" que são as que tem o esquema mais fácil de dar Headshot. Tudo é Headshot e novatos que chegam achando que mirar na cabeça é o suficiente pra dar Headshot e entrar no jogo... a saída é a direita.

Concluindo, não fiz esse texto pra fazer má fama de Counter Strike, pelo contrário, quis fazer uma crítica a ausência dos elementos que um FPS deve ter nesse FPS que guarda boas lembranças de todos nós.
Há servidores de treinamento pra iniciantes, mas fica só no nome pois não custa muito até um carinha habilidoso entrar só de sacanagem pra lavar o chão com os pobres coitados que caem na armadilha. Não é um ambiente legal e atrativo pra quem não tem ou já perdeu aquela experiência toda, e jogar com bots como disse acima, não é a mesma coisa muito menos ajuda em treinamento. Logo, Counter Strike é um ótimo jogo, mas somente pra quem vem trazendo aquela experiência de anos atrás até hoje e continua sabendo como manter um bom frag. Eu prefiro tática e troca de tiro, FPS pra mim é isso, mas pra quem curte um jogo esquemático em cima de rapidez do faroeste, CS atualmente é esse jogo.
Enfim, a idéia inicial era falar também de Combat Arms, mas acaba o post ficou muito grande. Então, conto com todos vocês aqui pra Parte 2. ;D

Uma dica pra leitura: Cat Eyed Boy

Olá!
Estava dando uma olhada em um mangá, só batendo o olho por curiosidade por ser do mesmo autor de The Drifting Classroom, Kazuo Umezo, mas acaba que o mangá prendeu minha atenção, e achei digno vir aqui falar um pouco dele e disponibilizar o link para vocês lerem. Infelizmente, não é um mangá que teve popularidade o suficiente pra ser traduzido por algum scanlator aqui no Brasil.
Alias é um dos assuntos que planejo falar com vocês futuramente aqui no blog. Porque vamos concordar que por aqui, a maioria(não desmerecendo a honrosa minoria, mas vamos aceitar os fatos amigos ): ) Só leem mangás de algum anime que eles já viram ou quando o mangá é de alguma série de nome, com jogos, card game, filmes, laptop interativo, descanso de copo, vibrador pesonalizado. Logo, poucos dão chance a outros nomes, perdendo a chance de ler ótimas histórias de mangás que as vezes chegam ser considerados por muitos uma obra de arte.
Mas vamos discutir esse assunto com mais calma depois.

 

Com 2 Volumes(mas não se engane, não significa que seja curto), Cat Eyed Boy é um mangá bem atraente devido a sua narrativa. Ele é dividido em vários contos, os quais você vê pela perspectiva do próprio "garoto dos olhos de gato". Um menino bondoso metade demônio e metade humano, odiado por ambos e que por não ser um demônio completo, não consegue viver no reino dos demônios, sendo obrigado a viver nas sombras do mundo dos humanos. Por ser rápido, habilidoso e capaz de enxergar no escuro, não é difícil até que o pobre demônio bondoso encontre um lugar confortável pra viver. Porém, como se não fosse o suficiente, tragédias e problemas sempre ocorrem onde quer que o garoto esteja, sempre acabando com sua paz ou com a paz dos pobres humanos que ali vivem. Tendo claramente um bom coração, o meio demônio sacrifica sua posição e até mesmo seu esconderijo para fazer de tudo pra resolver o problema, tendo que buscar outro lugar para viver logo após, mas tendo em mente de que o problema foi problema resolvido. A história do misterioso garoto é contada através do plano de fundo dos contos ou através de pequenas revelações durante a história.

É um mangá bem diferente dos outros, por não ter uma narrativa direta, a história é contada através de contos(como disse acima). Não terminei de ler, mas por enquanto, todos os contos me prenderam bem, são histórias bem interessantes que servem até pra serem repassadas numa rodinha de amigos. A arte, de fato, é a mesma de The Drifting Classroom, mas como o foco do mangá são os demônios em suas variadas formas e não só humanos em situações "normais" como em TDC, a bizarrice pôde tomar um traço bem interessante e até um pouco perturbador. Agrada bastante.
Pois bem, segue o link para quem quiser ler online, infelizmente como havia dito, somente em inglês e quando terminar volto aqui pra falar um pouco mais sobre a história do garoto felino. ;D

LIMBO, o lado sombrio dos jogos Indie!

Olá!
Se você tá por dentro da onda dos games Indie atuais, provavelmente você o conhece LIMBO. É, o jogo do moleque no escuro. xD
Se não, vai conhecer agora esse lindo e sombrio jogo, disponível pra todas as plataformas da ultima geração(PC, MAC, X360, PS3).
Seguindo alguns traços de clássicos da era 16-bit como Out of This World(Another World), Heart of the Alien, Prince of Persia, Flashback; LIMBO revive o clássico estilo Puzzle-Platformer com maestria, girando em torno de uma premissa simples, uma arte de jogo imensamente linda e atraente, que promete te dar alguns sustos, provando que não precisa ter gráficos ultima geração pra te fazer sentir medo em frente ao seu PC/Console.

"Weeeee!"

O enredo do jogo é descrito em uma frase "Um garoto em busca de sua irmã.. vai ao LIMBO"... Não, sério, é só isso.
Mas confie em mim, amigo, é tudo que precisa saber. O jogo é separado em capitulos, caracterizado pela diferença nos ambientes e nos puzzles. Os puzzles vão ficando cada vez mais difíceis, então vá preparado pra arrancar os cabelos de raiva em alguns. Você vai precisar pensar bem no jogo, vários acontecimentos e cenas ocorrem durante o gameplay normal, as vezes fazendo com que você tenha que interagir durante as cenas, algo bem divertido. O jogo é repleto de detalhes, preste a atenção em tudo e não tenha medo de deixar sua imaginação fluir durante o jogo, garanto que vai se divertir bem mais assim.
Sempre tive gosto por coisas profundas, que exigem que você pense, histórias que pedem que você faça uma reflexão, use o cérebro, enxergue além do que foi colocado em sua frente, e LIMBO atende esse pedido com perfeição. Sendo um jogo cheio de mistérios, onde você toma o controle de um garoto sem nome que passa por vários lugares destruídos e abandonados, numa escuridão eterna tendo em mente o objetivo principal, que é achar sua irmã, carregando com ele apenas uma arma: sua inteligência(Não a dele, a sua, porque cê sabe.. você que vai tomar o papel do garoto e ele não vai a local nenhum se você não controlá-lo).

"Oh fuck, oh fuck, oh fuck!"




"A gente avisa ao menino desses espinhos ai embaixo? Parece que ele ainda não viu..." "Nah, ele vai descobrir mais cedo ou mais tarde"

A Jogabilidade é bem simples, lembra bem os puzzle-platformers antigos, mas claro, menos complexo. Basicamente você tem os controles normais como correr, pular, agarrar em coisas, se debruçar em brechas e um botão de ação para interagir com o ambiente e com alavancas e etc. Você deve usar todos os comandos para evitar acidentes com o pobre menino. Os inimigos do jogo não perdoam o fato de se tratar apenas de um menininho, você vai ver muitas vezes o pobre protagonista sendo decapitado, perfurado, rasgado ao meio, quebrando ossos. Um pouco de fisica é aplicada ao jogo de forma coerente, mas não rigorosa, como por exemplo, o protagonista irá quebrar a perna se você pular de um lugar que ficaria claro que nenhuma criança aguentaria pular, ou se for atirada muito longe e acabar por cair de cabeça no chão, portanto, fique ligado na posição em que você for aterrissar, ou se a pancada vai ser grave demais para evitar muitas frustrações, pois vamos concordar que é algo bem normal nesse jogo. Não há nenhuma complicação, é um jogo simples, o resto depende dos olhos que você o enxergar.

"Algo me diz que esse não é o caminho certo..."

Os controles são meios travados e lentos, atrapalhando bastante naqueles momentos onde você deve pensar e agir rápido. O jogo é consideravelmente curto, e esteja avisado que você não terá muitas respostas ao final. Há diversas teorias sobre tudo, algumas fazem todo sentido e são agradáveis de ler, fazem você enxergar o quanto a história do jogo todo pode ter se passado pelos seus olhos e você não percebeu.
E agora que você leu até aqui, você deve estar se perguntando o que é "Limbo" não é mesmo?(Não.)
Limbo é como se fosse um nada, um vazio. Na crença cristã, Limbo é o lugar pra onde as crianças que não foram batizadas vão após sua morte, pois por não terem sido batizadas, não terão acesso ao céu, e por não serem espíritos malignos, não vão pro inferno. Logo elas vão parar no Limbo. Um vazio onde a alma das crianças se reúnem, sem ter pra onde ir. Algumas crenças descrevem Limbo como aquilo que conhecemos como purgatório. Outras descrevem o Limbo como o lugar onde toda matéria, forma, pessoa, qualquer coisa que foi destruída ou perdeu sua forma no mundo material vai parar. Formando um mundo onde é "despejado" tudo aquilo que não existe mais, seja uma vida, seja um local, um mundo, um todo. Assustador não é mesmo?
Mas depende de você jogar e interpretar de qual Limbo o jogo se refere.

 

Se interessou?
Baixe o Demo do jogo disponível no Baixaki e sinta o gostinho de estar perdido no Limbo, e se gostar, ajude os desenvolvedores do game comprando o jogo direto no site oficial, ou se tiver uma conta no Steam, pode comprar direto por lá(Com direito a Achievements).

Segue o Gameplay do jogo e até a próxima. ;D

5 Mangás Horror/Drama que valem a leitura.

No primeiro post real a gente sempre fica confuso em como começar e o que fazer, não é mesmo? x.x
Mas o que me inspirou a começar com este post foi quando eu olhei pro banner do blog, vi Shinichi, protagonista de Parasyte, e vi o quanto sentia saudade desse personagem, desse mangá.
Logo lembrei de vários mangás Horror/Drama que li e me marcaram e selecionei 5 pra dividir com vocês.(apesar de 2 serem puro Horror).
Eu acho que esses tem um impacto maior, causam tensão e te deixam agoniado pra saber o que vai acontecer no fim.
Eu sinceramente amo me sentir assim e espero que não seja só eu. xD
A seguir, a lista:

• THE DRIFTING CLASSROOM
   

Conta a história de Sho Takamatsu, um aluno da sexta série um tanto infantil que de repente se vê obrigado a crescer quando algo estranho acontece em um dia que deveria ser como qualquer outro.
Após um forte tremor, sua escola e todos que estavam dentro são "teletransportados" pra uma espécie de deserto, sem nenhum sinal de civilização ou indício do que poderia ter ocorrido, apenas areia e um céu negro cheio de nuvens eternas que impedem de diferenciar o dia da noite.
Sho encara de frente o fato de que tem que amadurecer em suas reflexões, carregando o peso de ter discutido com sua mãe antes de ter saído de casa, carregando consigo a esperança que irá conseguir voltar pra casa e pedir desculpas.
Sem saber o que aconteceu, Sho deve se adequar às condições e se agarrar a sua fama de representante de turma para propagar a esperança entre os outros alunos e convence-los de que tudo vai dar certo no final, ao mesmo tempo que tenta descobrir o que aconteceu com sua escola.

A arte não agrada muitos, porém, não atrapalha. Na minha opinião, em alguns momentos, a arte é o ponto principal pra criar o clima de terror. A história começa num ritmo que pros menos acostumados é meio que confuso, porém, conforme vamos chegando ao ponto principal, que é o tremor e o desaparecimento do colégio, você começa a ver quem são os personagens principais ao mesmo tempo que a história vai prosseguindo de maneira coerente. Não tem como ficar perdido na leitura, o que torna o mangá agradável.
Os personagens são bem interessantes e o fato dos protagonistas serem crianças da sexta série é um dos pontos que torna a narrativa do mangá diferente e polêmica, apesar de as vezes fugir incrivelmente da realidade.
Mas vamos concordar que se trata de crianças asiáticas, logo, elas tem super poderes, não se espante se elas pensarem em soluções que nem você tenha pensado, muito menos fazer coisas que vocês nunca fariam. XDD
Conforme a trama vai se desenrolando, vai surgindo vários pontos extremamente confusos, mas que felizmente(diferente de LOST), são todos especificados ao final da trama. Eu recomendo a todos darem uma chance a essa mangá por causa da mensagem que ele traz ao final de tudo, pelo se jeito diferente e real de narrar o que aconteceria com crianças diante dos perigos descritos. É interessante ver as situações e sentir tensão pela vida de cada um dos personagens que assim como toda criança longe de casa, só querem encontrar seus pais.

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(Somente em Inglês)

• GYO
  
  

Um dos mangás mais perturbadores que já li junto com Uzumaki. Ambos são do mesmo autor(Junji Ito), logo tá explicado a trama e o jeitinho perturbador de ambos. Mas cada coisa no seu tempo, vamos falar de Gyo.
Gyo é um mangá curto(apenas 2 volumes), e ao mesmo tempo, direto.
Você já começa a leitura com o terror se desenvolvendo na terceira página.
E apesar de ser uma leitura rápida, é mais completa que muitos outros mangás com vários volumes. É uma história confusa, caótica e agoniante como todas as histórias de Junji Ito.
Gyo narra a desventura de Tadashi e sua namorada Kaori. Tadashi e Kaori foram passas suas férias na beira do mar, na casa do tio de Tadashi. Visando também também praticar Scuba Diving.
Durante um de seus mergulho, Tadashi vê algo incrivelmente rápido passando por ele.
De volta a superficie, ele encontra sua namorada mal humorada, reclamando de um cheiro forte o qual estaria deixando ela mal.
Tendo em conta que o nariz de Kaori é sensível, ele a leva de volta pra casa onde estão hospedados. Kaori continua incomodada com o cheiro, que Tadashi afirma já não estar presente no ambiente, o que Kaori retruca sendo ignorante com Tadashi causando uma briga entre o casal, fazendo com que Kaori se retire do local e logo seja atacada por uma criatura: Um peixe com pernas que se move em uma velocidade incrível e que é a real origem do cheiro. Tadashi tenta de todas as formas mas não consegue matá-la.
E quando não muito tempo depois, várias outras criaturas marinhas começam a surgir com a mesma "mutação" a história se desenrola de uma maneira inimaginável seguindo o raciocínio de "Sempre pode ficar pior".

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(Em português)

• UZUMAKI
  
  

Outra obra de Junji Ito, o Stephen King dos mangás. É um dos mangás mais estonteantes, confusos, bizarros que eu já li. Mostra a história de Kirie, uma menina normal que vive em um vilarejo que de repente começa a ser dominado por um padrão geométrico, a espiral. Aos poucos, os habitantes vão se obcecando por espirais, e tudo que tenha espirais, a ponto de se tornarem violentos e para ter em sua posse mais e mais espirais. E aos poucos a obsessão vai tomando padrões bizarros a ponto de fazer com que os moradores quebrem seus próprios ossos e se distorçam até formarem uma espiral em si. E quando o surreal e o inimaginável começa a tomar forma, os últimos habitantes do vilerejo que ainda mantem sua sanidade se veem obrigados a mudar de acordo com a maldição e as novas condições do vilarejo que aos poucos é engolido pela maldição da espiral completamente. É um daqueles mangás que é difícil explicar com palavras. Vale a leitura, vale prestar a atenção em cada detalhe, principalmente na complexidade dos personagens e no como eles são obrigados a ir além do que é considerado "normal", pra se manterem ligados a sua sanidade mental.

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(Somente em Inglês)

• Battle Royale
  
  

Creio que muitos conhecem Battle Royale. Já viram vendendo ou já tiveram um amigo(com bom gosto xD) incentivando a ler. Battle Royale se passa num futuro não tão distante no Japão onde há um jogo de vida e morte chamado "O Programa", criado pra demonstrar o poder total do governo sobre todos e também como diversão em forma de reality show transmitido na TV onde uma turma de estudantes do ensino médio é escolhida aleatoriamente pra participar. O esquema do programa é a base pro desenrolar da história: Os alunos são levados à uma ilha deserta com câmeras por todos os lados, onde recebem uma bolsa com uma arma aleatória, comida e itens críticos e devem partir do ponto central com um objetivo: Eliminar todos os seus colegas de classe e ser o único aluno vivo, ganhando assim o direito de sair da ilha e retornar sua vida e terminar o colégio.
Caso os alunos se recusem matar seus amigos, é dado um período de 24 horas. Se em 24 horas não houver nenhuma morte, todos os alunos morrem. Pra garantir o controle dos alunos para que eles não fujam, antes de serem colocados pra "jogar", os alunos são postos pra dormir com um gás a caminho da ilha e enquanto isso, é colocada uma coleira em cada um deles que se detona assim que detecta que o aluno não está seguindo as regras do jogo. Conhecemos a história do órfão Shuuya e seu melhor amigo Yoshitoki, que durante uma viagem de turma, descobrem que na verdade sua turma havia sido selecionada para o programa. Dada as regras, após ver seus melhores amigos morrerem, Shuuya se vê determinado de alguma forma chegar ao fim do Programa sem que seja preciso jogar. Um Mangá é marcante, bonito ao mesmo tempo que forte e real.

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• PARASYTE
  

E deixamos por ultimo a inspiração para o post. Parasyte tem uma história e narrativa incrível!
Não é completamente Horror como Gyo e Uzumaki, mas não deixa de ser envolvente, tocante e te dá uma sensação incrível de pânico com medo ao se imaginar no lugar do jovem Shinichi, um garoto normal que vive com seus pais, estudante do Ensino Médio, sem nada de especial. Mas em uma noite, sua vida muda pra sempre quando durante uma invasão de alienígenas em forma de vermes que começam a possuir centenas de humanos (a partir de suas vias nasais ou auditivas para ter acesso ao cérebro e controlar completamente o humano, fazendo com que ocorra uma mutação interna e o alien tenha total controle do corpo humano, como se fosse uma "armadura"), ao tentar invadir o cérebro de Shinichi enquanto ele dormia, um parasita acaba sendo impedido pois o garoto estava usando fones de ouvido durante o sono, e numa manobra desesperada, o parasita toma controle acidentalmente da mão direita de Shinichi, fazendo com que ambos coexistam no mesmo corpo mantendo seu próprio intelecto(diferente de outros parasitas que eliminam a existência do antigo dono do corpo).
Shinichi começa a ter que lidar com o fato de que sua mão direita foi "tomada" por um dos invasores e o terror começa quando começam a surgir casos de pessoas desaparecendo nas redondezas, e é revelado que os invasores estão se alimentando dos humanos ao mesmo tempo que rapidamente aprendem sobre os seres humanos e como funciona sua mente.
Inesperadamente, Shinichi tem o auxílio da parasita que tomou sua mão direita(Mais tarde apelidado de Migi, que significa "direita" em japonês), que o defende de outros parasitas, não pela vontade de ajudar, mas pelo simples fato de que se Shinichi morrer Migi também irá morrer, sendo dependente da vida do garoto, assim obrigando os dois a trabalhem em equipe para lidar com a invasão, a carnificina e a ascendência dos parasitas a cada dia que passa.
De uma maneira incrível, Parasyte apresenta personagens marcantes, um desenvolvimento e amadurecimento incrível tanto dos personagens quanto dos parasitas que rapidamente entendem o funcionamento do mundo em que foram "despejados", claro, deixando claro de que apesar de tudo, continua sendo uma história de terror com carnificina, morte e pânico que certamente te deixará de olhos arregalados com vários acontecimentos e com a maneira que a história se desenrola, que também conta com drama e um toque de humor.
Foi uma experiência incrível pra mim acompanhar esse mangá e peço que deem uma chance a Parasyte e passe ao próximo! :)

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(Somente em Inglês)

Comentário Pessoal:

Eu tenho preferência por Horror/Drama, aquele clima forte mas com um certo desenvolvimento na personalidade dos personagens e sua relação com aqueles a sua volta, principalmente diante de alguma crise. Sempre acabo me colocando no lugar, o que torna a leitura mais intrigante. ;D